HISTÓRIA DE MAIRIPORÃ DE HOJE CONHEÇAM UM POUCO DA HISTÓRIA DOS CEMITÉRIOS DE MAIRIPORÃ.
O primeiro cemitério da cidade, segundo relatos de pessoas antigas, ficava próximo ao Largo do Rosário, depois foi transferido para o quadrilátero onde hoje se localiza o Hospital e o Posto de Saúde, chamava-se Cemitério do SantÃssimo. Ficou neste local até 1.928, quando foi transferido para a alameda dos Bexiguentos, hoje Alameda Tibiriçá, com a denominação "Cemitério da Saudade. Todos os túmulos foram demolidos mas nem todos corpos foram exumados, muitos ficaram nas sepulturas.
Quando meu pai Brandino Thomaz Pereira, construtor da prefeitura foi fazer os alicerces para construir o primeiro hospital da cidade, que só foi inaugurado em 1.948, encontrava muitos restos mortais - ossos, dentaduras, cabelos, etc. Por isso é que corre a lenda, que durante muito tempo os funcionários e pessoas internadas no hospital constantemente viam fantasmas andando pelos corredores. Dizem que Juquery foi amaldiçoada por três vezes, pelos defuntos insepultos, pelas almas dos pretos velhos e mães pretas na torre da Igrejinha do Rosário e pelos padres que foram expulsos daqui de forma truculenta. ,Desde menino ficava horas e horas ao pé do fogão, ouvindo os rezadores e contadores de "causos" que se reuniam na casa de meus pais, para afinar violas e violões para as concorridas rezas de São Gonçalo, Comitivas do Divino", e Congadas e muitas outras devoções e festas populares, e entre uma música e outra, contavam histórias fantásticas de seus antepassados.
Nos anos de 1.950 e 60, tinha na Rádio Paulista um programa de histórias fantásticas, e a vinheta dizia assim "PODE SER MENTIRA, PODE SER VERDADE, PODE SER APENAS FRUTOS DA IMAGINAÇÃO, MAS ENFIM, SÃO HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA."
(Texto e arquivos de Pedro Thomaz)